Chef Ton Rosa é um carioca apaixonado por gastronomia, descoberta de novos sabores regionais e de PANCs. Cria pratos novos observando a natureza, conversando com gente e ouvindo uma boa música. A 7 anos é Chef do Gatto Sete Bistrô e do Projeto Céu7 Menu Degustação.
No Rio de Janeiro, quando era criança e as tias e avós quando o deixavam de castigo, elas faziam ele ir para a cozinha junto com elas para aprender a cozinhar. Sempre foi uma pessoa inquieta e curioso, não parava nunca, estava sempre inventando pratos exóticos e misturas incomuns inspirado na gastronomia mineira e ma culinária asiática.
Quem conheceu primeiro o Vale do Capão foi sua companheira e sócia Dorothy Neves, e alguns meses depois que foram morar definitivamente no Vale do Capão, abriram o Gatto Sete, com o objetivo de levar experiência gastronômica aos comensais do bistrô, baseado também na infinidade de PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais) que conheceu no Vale do Capão e na Chapada Diamantina. E a pouco tempo o Chef Ton descobriu que seu bisavô era Baiana o que o fez entender seu amor incondicional pela Bahia.
O Gatto Sete atualmente tem um novo endereço, no meio de um bosque com uma das vistas mais maravilhosas da região. No ambiente interno se destaca um charme rústico, com uma lareira que aquece a todos durante o inverno e do lado de fora, uma disputada varanda de frente para o famoso Morro Branco.
Graças a indicação da jornalista Michele Gramacho da TV ALBA, o Chef Ton conheceu o Luis Moreira da Rádio Nova Brasil FM que o convidou para apresentar o programa de gastronomia chamado Cardápio Nova Brasil, que fala sobre sabores regionais aliados a contemporaneidade num passeio divertidíssimo, cheio de ideias e brasilidades pra temperar a vida e a cada episódio traz essa diversidade culinária desse nosso pais como muita criatividade e borogodó!
Inspiração:
Prato Etê-Açu, que é o prato do festival uma pancetta ao vinho – pancetta assada e temperada com vinho e mel nativo do Vale do Capão, pimenta e especiarias, arroz de godó de banana acompanhado de mini salada e PANCS regionais.
A inspiração veio pela história da culinária da Chapada Diamantina, por ali passaram tropeiros que logo se tornaram garimpeiros no Ciclo de Ouro no século XIX. Eles passaram trazendo alimentos e insumos de outros lugares, e com isso criaram experiências únicas formando a culinária regional que é remanescente do tempo dos garimpos, que com o passar do tempo, deixou suas marcas na economia, na arquitetura rebuscada, preserva até hoje profunda relação com sua gente.
Os insumos:
O suínos/porcos, os tropeiro levavam para ter proteína na estrada, os cachos de banana verde os tropeiros levavam para que amadurecesse no meio do caminho. Os tropeiros vindo de Minas Gerais já conheciam o “ensopadinho de banana” e como muitas vezes a banana ainda não estava madura, eles cozinhavam a banana para ela amolecer, e daí surgiu o nome Godó de Banana…. “Borogodó de banana verde”. As PANCs, me inspirei numa prima da “Ora-pro-nobilis” que é a “Trapaearaba”, junto com a flor Cosmos, que é tem bastante conhecida no Vale do Capão e a rúcula orgânica da horta.